Da dádiva da dama danada que dança debaixo de um debelador débil de bruços décadas decapitado decerto decide decifrar a décima decisão declamada do declínio decorrido do decreto dedicado e deduzido do defeito de defender o defensor deficiente definido defronte do defunto degelado deitado e deixado de lado do delator delegado para o deleite deliberado da delícia do delito da demagogia demasiada do demente demissionário que demitiu a democracia do demónio e demonstrou demorar a denegrir densamente a dentadura do dentista denunciando o departamento que depende do depoimento depois de deportar o depravado depressa deprimindo de repente o derrotado que desabafou com desacato e desafio o desafortunado desaire desajeitado e desalojado descalço que desce descobrindo a sua descomunal descrença desde o desejo desgraçado de desenhar e desenvolver desesperadamente desrespeitando esse desse destemido destino desumano desvendado por detrás deste devoto de Deus e a deusa devassa deve devida devoção ao devolver dez dos dezanove dias do diabo que dialóga diante do dicionário didáctico diferente e difícil de difundir e digerir a dignidade dilacerada do dilema diminuto e dinâmico da dinastia do dinheiro e do diploma do diretor da direita disciplinar da discórdia discreta da discoteca dito diva do divórcio da divulgação e o que dizem do doente doído doloso com dom domável de domínio da dona donde dormente dosa doze drageias com droga dum dulçor que dura durante a dúvida de duzentas dúzias
de versos diversos e diferentes, de tudo.
2005 - Portugal
