Águas,
das chuvas que regam suas vinhas,
águas carregadas de Bouquet,
que buscam o leito de um rio de ouro,
que tem côr verde, tinto e rosé,
rio d`ouro, mas, côr de sangue;
Águas que serpenteiam
suas curvas tonteantes
e que desembocam
Num oceâno sóbrio e gigante,
E que nos dias de solidão
Da sua companheira lua,
enbebece-se, no gargalo deste rio.
Ô, mar imenso
é justo como tal
que proves também tu
os vinhos de Portugal.
(Agora sei porque tens ô oceâno,seus dias de ressaca).
2004 - Portugal
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