Saiba a verdade sobre "Agregadores de conteúdos".

O lado negro dos agregadores de conteúdo

by Preguiça Mental

Quase todo blogueiro conhece, utiliza ou já utilizou os "agregadores de conteúdo". Eles são sites que publicam links enviados pelos próprios blogueiros, alguns deles gerando muitas visitas (fazemdo com que eles é quem ganhem). Todavia, nem tudo é tão bom quanto parece. Uma análise mais profunda nos mostra que pode haver algo de muito podre no reino dos agregadores.

Não é você que usa os agregadores, são os agregadores que usam você!
Os administradores dos agregadores fazem o blogueiro crer que estão fazendo um bem, praticamente um favor a ele ao publicar alguns de seus links, mas a realidade é exatamente oposta. Quem move as obscuras engrenagens destes sites são justamente os blogueiros, principalmente os menores. Alguns chegam a pagar por pacotes de links mensais a serem aprovados por quantias elevadas em dinheiro. A sensação de sucesso proporcionada pelos agregadores é passageira, mas o blogueiro - tal qual um dependente químico - sempre retorna a eles na expectativa de ter mais links publicados.

Quem garante que os "visitantes" enviados são pessoas reais?
Comecei a levantar a hipótese de a maior parte do tráfego supostamente gerado pelos agregadores ser produzido por robôs ou softwares há algum tempo, principalmente depois que vi alguns deles oferecerem pacotes de links [citados acima] com atrativos como: "seus links já começam com 50 cliques, 100 cliques..." Aí o sinal vermelho acendeu: como assim? Como vocês conseguem "fazer" um link começar com mais cliques que os outros, cara-pálida?! Além disso, a pouca interação do "público" com o blog, seu curto tempo de permanência nele e a ausência de fidelização foram outros sérios sinais de alerta.

As taxas de rejeição causadas pelos agregadores são sempre altíssimas
"Utilizei" e recomendei o maior dos agregadores brasileiros [Ocioso] em 2010 e, intensivamente, em 2011. As taxas de rejeição causadas por ele eram da ordem dos 98%. Ou seja, praticamente TODOS os "visitantes" enviados pelo site iam embora assim que liam [ou não] o meu post cujo link estava na página inicial do mesmo naquele dia. Semelhantes taxas de rejeição acompanhavam os "visitantes" enviados por todos os outros agregadores, sendo que a menor delas ainda era da casa dos 86% [Colmeia]. Você pode receber milhares de "visitas" em apenas um dia, mas não serão pessoas realmente interessadas no seu blog.

Fidelização zero [ou quase]
"Ouro de tolo". É assim que eu descrevo os resultados proporcionados pelos agregadores. O Preguiça Mental já recebeu num só dia mais de "45.000 visitas únicas" [by Ocioso], e houve muitos outros posts nossos com 20, 15, 10 mil "visitas únicas" enviados pelo mesmo agregador. Entretanto, na época destes acontecimentos a fã page do blog no Facebook, por exemplo, rastejava em termos de adesões: ninguém curtia, apenas liam o post do dia e iam embora para nunca mais voltarem. Não eram pessoas interessadas em conhecer um blog legal, mas apenas curiosos e fanboys dos blogs famosos de besteirol. Hoje é bem diferente.

Baixa interação
Uma constante em quase todos os links que fazem sucesso nos agregadores é a pouquíssima interação dos "visitantes" nos blogs que os publicam. Mesmo em posts polêmicos, o número de participações em comentários e a repercussão sentida nas redes sociais é relativamente baixa, se comparada ao suposto número de visitas recebidas. Este comportamento pode-se dever a diversos fatores, que vão desde a baixa qualidade pessoal das "visitas" enviadas, até a hipótese de essas "visitas" simplesmente não existirem, passando ainda por problemas dos blogs, como demora para carregar, instabilidades, etc.

Perda da identidade do blogueiro
Para agradar a moderação dos principais agregadores você vende sua alma para o diabo do hype, ou seja, passa a postar o conteúdo fútil que eles gostam de publicar, e não o que você e seus leitores realmente desejam ver no seu blog. Deste modo, dentro de pouco tempo você se torna um blogueiro zumbi administrando um blog morto-vivo: vivo para os agregadores e seus "leitores" infiéis e morto para sua verdadeira audiência. A menos que o blogueiro reconheça que está num círculo vicioso e se esforce muito para deixá-lo, perderá seus leitores e se tornará cada vez mais dependente dos agregadores para obter "tráfego".

Causam dependência praticamente total
Este tópico fecha o post e resume o que já foi dito acima: o "sucesso" proporcionado pelos agregadores dura apenas 24 horas por link aprovado, não se sabe ao certo se essas "visitas" são reais e, mesmo que sejam, são tráfego de péssima qualidade que gera altas taxas de rejeição e fidelização baixíssima. Assim sendo, para obter tráfego o blogueiro se obriga a sempre postar o que os agregadores desejam e repete na web aquele triste ditado: "trabalhar de dia para comer à noite". Ou seja: posta hoje o possível hype de amanhã e assim interminavelmente, numa espiral de fracasso com aparência de sucesso.

The true Olympic Spirit

 

You've probably heard of the overzealous Olympic Games "brand police" harassing old ladies making Olympic cakes and other shop owners getting into the Olympic spirit, but how about the "Wi-Fi police"?

Sponsors pay tens of millions of pounds to the International Olympic Committee (IOC) for exclusive rights to spruik their wares around London and beyond, and the IOC will stop at nothing to protect those revenue streams.

BT (British Telecom) is the "official communications services provider" for the Olympics and has 1500 Wi-Fi hotspots at Olympic sites, with prices starting from £5.99 for 90 minutes. It's the largest single Wi-Fi venue installation in Britain, according to BT.

To protect this lucrative deal - and presumably minimise any potential technical interference - LOCOG, the London Olympics organising committee, has banned "personal/private wireless access points and 3G hubs" from Olympic venues.

 

Want to create a wireless hotspot on your smartphone so you can get online on your laptop or tablet in between matches? That's prohibited, as are portable Wi-Fi hotspot devices.

Sadao Turner Esq, director of new media for TV personality Ryan Seacrest's production company, tweeted a photo of the "Olympics Wi-Fi police" that are charged with seeking out unauthorised Wi-Fi hotspots with big red detectors.

The absurdities don't end there. According to Britain's Daily Telegraph, Fish and chip stalls have been advised they are not allowed to serve chips on their own without fish as McDonald's is the official chip maker of the Games. The Independent reported that the ban on chips extended to 800 retailers at the 40 Olympic venues.

Hundreds of uniformed Olympics officers have been patrolling London enforcing the multimillion-dollar marketing deals signed with companies such as Visa, Proctor & Gamble, Coca-Cola, Adidas, McDonald's and BP.

Only official sponsors who have paid a certain amount of money are permitted to use Olympic Games trademarks in their advertising.

 

Under laws specifically passed for the London Games, the brand army has rights to enter shops and business premises and bring courts actions and fines up to £20,000.

Words such as "Olympic", "gold", "silver", "bronze", "sponsors", "summer" and "London" have been banned from business advertisements so as not to give the impression they are connected to the Olympics. Even pubs can't have signs displaying brands of beer that are not official sponsors.

LOCOG has previously said that the sponsor rights were acquired by companies for millions of pounds and this helped support the staging of the games. It said people who sought the same benefits for free by "engaging in ambush marketing or producing counterfeit goods" were effectively depriving the games of revenue.

From a public relations perspective, this hasn't played well with Londoners, who could breach the legislation simply by getting into the spirit of the games. Residents have also missed out on tickets only to see rows of empty seats in sections reserved for sponsors.

 

Today they are reading rumours that just 15 Games organisers spent $70,000 on lunch.

To see why Olympics organisers go to such lengths to protect sponsors you only have to follow the money. The Olympics brand is the second most valuable brand in the world at $US45 billion, according to a study by consultants Brand Finance.

Apple is the only brand ahead of it, worth $US70 billion. Both maintain this value by going after anyone they perceive to be using their trademarks.

The Olympics brand has increased in value by 87 per cent since the Beijing Games, largely off the back of a rise in broadcast rights - deals which punters complain are also preventing them from fully enjoying the Games. Ticketholders have also been told not to post photos or videos of matches to social networking sites.

Matthew Gain, digital director of public relations agency Edelman, said there was a "fine line that needs to be tread" between the commercial realities and the ability of consumers to enjoy the Games.

 

The Olympics are expensive to run and sponsors provide a chunk of the cash, so they expect that competitors won't be able to get the same or similar benefits for free.

"However at the same time you don't want to protect that investment so much that you piss off everyone," he said.

"You've got to keep sensible about it and you've got to remember that the moment that you as a brand by protecting your own brand start inhibiting consumer choice and consumer behaviour ... then that's when you start risking impacting and affecting your brand."

So have organisers gone too far in this instance? "Some of the protection of the stuff in the UK where you've seen the local cake shop being told that they need to stop displaying the Olympic rings cake that they've made and put in the window is perhaps a little bit too far," said Gain.

"I think if it's a mum and dad business that's not really benefiting from the Olympics but getting into the Olympic spirit ... that's probably where you've gone a little bit too far."