Um texto muito bom para quem ainda não somou 1+1 no caso das Torres gémeas, Bin Laden e Iraque (e, no futuro, Irã). Ele não aborda TODAS as "coincidências", que podem ser vistas aqui, mas enfoca principalmente os interesses de bastidores entre empresas e famílias:
Existe uma imensa companhia chamada The Carlyle Group avaliada nuns 14 bilhões de dólares, que é propriedade de um grupo de poderosos e influentes republicanos de Washington DC. Esta companhia é basicamente uma holding que agrupa e tem enormes interesses financeiros em companhias dos ramos de engenharia civil, energia, hotelaria, defesa e operações...
Apenas citando as que nos interessam hoje, existem várias companhias dentro de Carlyle: The Bin Laden Group com sede em Riyadh, Arábia Saudita, e as companhias norte-americanas United Defense Industries (Virginia), Raytheon (Massachusetts) e Arbusto Energy Oil Co (Texas).
Ainda que não tenha nada a ver com esta história, e apenas como curiosidade, mencionaremos outra muito famosa dentro da Carlyle: Enron.
Voltando ao tema: The Bin Laden Group é o gigante empreiteiro de engenharia civil do oriente médio. Recordemos que Osama Bin Laden amealhou grande parte de sua fortuna no negócio da construção, ainda que também, e isto não vem ao caso, mas como curiosidade, como o principal fornecedor de goma arábica para a Coca-Cola, com sede em Atlanta (talvez se tivessem pensado em não tomar Coca Cola não acontecesse a guerra?).
Enfim, dentro da Carlyle,as famílias Bush e Bin Laden têm sido oficialmente sócios comerciais desde 1989. O irmão mais velho de Osama bin Laden, Salem bin Laden e George Bush pai, criaram uma companhia petroleira no Texas em 1989, a Arbusto Energy Oil Co. (arbusto=bush), e foram sócios por vários anos até a morte de Salem com a queda do seu jato particular nas cercanias de Houston em 1993.
George Bush pai é agora acionista maioritário dessa companhia, com investimentos multimilionários e interesses dentro do gigante petroleiro Chevron-Texaco.
Raytheon, localizada em Massachusetts, (a umas 40 milhas a oeste de Boston), fabrica o sistema de guia para os mísseis Tomahawk (quem não viu as cenas nos noticiários destes mísseis descolando de barcos e atingindo alvos com precisão cirúrgica, como se fosse um vídeo game), sistemas de posicionamento global por satélite (GPS) e sistemas integrados de radar para todas as forças armadas dos EUA.
Outra das companhias dentro do grupo é a United Defense, localizada na Virginia, em Washington DC, a qual fabrica sistemas de lançamento de mísseis (hardware e software) para a US Navy e a USAF.
Para que entendamos: os mísseis Tomahawk da Raytheon, são lançados de plataformas fabricadas pela United Defense instalados em cada barco e submarino da marinha dos EUA e na maioria dos bombardeiros B-52, B-1 Lancer e B-2 Spirit da força aérea.
O Bin Laden Group foi o principal contratante civil para a reconstrução do Kuwait após a Guerra do Golfo e, como dissemos, é o maior contratante de engenharia civil no oriente médio atualmente.
A esta companhia também se ajudiciaram a construção e remodelação das bases aéreas para a USAF, RAF (Royal Air Force) e a RAAF (Royal Arabian Air Force) durante a guerra do Golfo na Arábia e nos Emirados Árabes Unidos, assim como a ampliação da base da USAF em Incirlik, Turquia.
Que benefícios há para The Carlyle Group, e suas associadas e seus acionistas com o início da guerra? A Chevron-Texaco, e por conseguinte, Arbusto Energy obteriam cifras gigantescas quando a guerra disparasse o preço do petróleo e das ações destas companhias (direto para o bolso da família Bush).
A Raytheon e United Defense elevariam o valor de suas ações na NASDAQ e suas vendas poderiam quintuplicar-se com a guerra somente em um quarto do ano fiscal gerando lucros astronómicos para seus acionistas. De fato, e curiosamente, a United Defense acaba de colocar no mês passado na NASDAQ, 300 milhões de dólares em ações que foram praticamente arrebatadas por compradores prevendo a alta no seu preço (direto para o bolso da família Bush).
The Bin Laden Group sem dúvida alguma, seria o principal contratado civil para a reconstrução de Bagdad e a construção de bases militares e infra-estruturas para as mesmas, controladas pelos EUA no Iraque, fecharia contratos bilionários (direto para o bolso da família Bin Laden).
Dois dos executivos de maior portemos no The Carlyle Group são George Bush pai, e John Major, ex-primeiro-ministro britânico, protagonistas da guerra no Golfo no início dos anos 90.
O CEO de Carlyle e Frank C. Carlucci, ex-secretário de defesa durante a administração Reagan, ex-chefe da CIA, e ex-companheiro de escola de Donald H. Rumsfeld, atual secretário de defesa. Também é amigo pessoal de Dick Cheney, atual Vice-Presidente e ex-chefe Adjunto do Staff de George Bush pai durante a guerra do Golfo.
Dick Cheney era o chefe direto do General Norman Schwarzkpoff, Comandante-em-Chefe das forças aliadas durante a guerra.
Ou seja, há 10 anos e hoje, são os mesmos personagens envolvidos na guerra contra o Iraque. George Bush filho, é só um títere neste circo.
Coincidência? Afinal de contas, duas famílias permanecem unidas e ganhando cifras de 7 zeros com a guerra: Bush e Bin Laden. É por isso que ainda que o Iraque cumpra com todas e cada uma das resoluções da ONU, de qualquer forma haverá guerra. Há muito dinheiro envolvido.
Esta é uma guerra pré-fabricada. Outro dado de interesse geral: Sabiam que a firma Morgan, Stanley, Dean, Witter & Co, ganhou 1.2 milhões de dólares e a firma Merril Lynch ganhou 5.5 milhões de dólares mediante a execução de uma ferramenta burocrática chamada Put Option, com ações da American Airlines, duas semanas depois dos atentados de 11/09?...bom, e o que há de estranho?....resposta: a Put Option é uma opção que cobre riscos; se você compra uma ação a 1 dólar e uma semana depois ela regressa ao emissor e a ação vale 0.8, o emissor está obrigado a pagar os 0.2 de diferença mais o dólar que custou a ação. Esta é uma ferramenta financeira usada por muitas companhias dentro de NASDAQ e a NYSE para manter seu capital fresco.
Aqui vai algo surpreendente: ambas companhias estavam localizadas nas torres gémeas do WTC (uma em cada torre), ambas compraram ações da American Airlines entre o dia 6 e o dia 10 de Setembro de 2001 mediante Put Options, e ambas voltaram a vendê-las a American Airlines mediante a execução do contrato entre 29 de Setembro e o 10 de Outubro de 2001, quando o valor da ação havia caído quase uns 40%... Detalhe: No dia 11/09, ninguém dos altos executivos de ambas companhias se encontrava em seus escritórios na hora dos atentados. Casualmente estavam em juntas de negócios na área da Central Park, no distrito financeiro de upper Manhattan. Coincidência?
Em ambas companhias, perderam-se as vidas de uns 350 empregados em ambas torres.
Outro dado curioso: Atualmente, um dos irmãos menores de Osama bin Laden está por concluir seus estudos na escola de leis de Harvard, em Boston, onde tem vivido por 5 anos. Foi de Boston que partiram os 2 aviões que derrubaram as torres gêmeas. Outra coincidência?
Toda a informação contida aqui, foi investigada e obtida e pode ser verificada nas seguintes fontes: The Carlyle Group, The Washington Post, The Baltimore Chronicle, The New York Times, CNN, CNN Money e em suas respectivas páginas na Internet. Isto não é um conto, é a pura realidade. Interessante, não?
Publicado originalmente por Sabo em 23/03/2003
Traduzido por Patrick Berlinck
Traduzido por Patrick Berlinck
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